Pular para o conteúdo

Institucional

Institucional

Nota da Cáritas em relação à distribuição de alimentos às pessoas em situação de rua

A Cáritas Arquidiocesana de Campinas convive diariamente com pessoas em situação de rua: homens, jovens, mulheres com seus filhos (as), acolhidos e acompanhados nas Casas Abrigo (3) e no Abrigo Emergencial, este desde o início da pandemia de Covid 19, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas.

A Cáritas, assim, conhece bem o sofrimento dessas pessoas, suas carências e privações: sem terra, sem moradia, sem trabalho, sem segurança, sujeitas à violência da rua e às intempéries do tempo.

Cáritas Campinas elege nova Diretoria e Conselho Fiscal

Dia 25 de fevereiro de 2021 foram eleitos o novo conselho fiscal e a nova diretoria da Cáritas Campinas. A votação e aprovação dos nomes foram unânimes entre os participantes.

Como membros do Conselho Fiscal, os novos integrantes são Rita de Cassia Angarten Marchiore (titular), Maria Luisa Denadai (titular), Olavo Antônio Moreira do Carmo (titular) e Tarcisio Ferreira da Costa (suplente). Para a Diretoria Executiva da Cáritas, o padre José Arlindo de Nadai foi eleito novamente presidente. Como vice-presidente assume Ademir Bueno Martins. Na secretaria geral Pe. Carlos Roberto de Oliveira Jesus e Fabrício Grippe renova sua gestão como tesoureiro. Os mandatos dos eleitos valem por 4 anos.

Parabéns aos novos integrantes! Que tenham sucesso na realização das ações da Cáritas, pelo bem da população de maior vulnerabilidade social em Campinas e região.
Foi aprovada pela Feac Campinas a realização do projeto Qualifica: “Da cabeça aos pés” para mulheres do abrigo feminino, parceiro da Cáritas Campinas. O projeto consiste na qualificação das moradoras da Casa Abrigo Santa Clara, como manicures e pedicures, para realizarem trabalho remunerado. Para isso serão necessárias a contratação de funcionários, que darão apoio e treinamento às moradoras e a locação de um espaço específico para o atendimento de clientes.

Para elaboração do projeto Qualifica: “Da cabeça aos pés” foram observados importantes pontos sobre as necessidades do público alvo: mulheres e mães em situação de vulnerabilidade social que vivem na Casa Abrigo Santa Clara.

As necessidades mais latentes vêm de questões que envolvem a vulnerabilidade e a saúde mental dessas mulheres, marcadas pela insegurança e pouca resiliência; pela falta de oportunidade de inserção, tanto no mercado de trabalho formal quanto informal, ou em qualquer outro espaço de geração de renda; pela falta de formação ou capacitação em atividades para geração de renda e dificuldade com a organização financeira.

Os principais objetivos são: acolher e acompanhar as demandas de saúde mental, por meio de atendimento psicossocial, promovendo segurança e resiliência, para a inserção dessas usuárias no projeto Qualifica: “Da cabeça aos pés” e em espaços diversos de desenvolvimento e geração de renda; capacitação profissional na área de manicure e pedicure para recuperação de autonomia e independência financeira e capacitação sobre empreendedorismo e organização financeira.

O projeto, agora aprovado, começa a ser estruturado pela Casa Abrigo Santa Clara e Cáritas Arquidiocesana de Campinas, que o idealizaram. Em breve serão feitos o treinamento dos profissionais envolvidos e a escolha do espaço para sediar o atendimento aos clientes.

TRÍDUO CELEBRATIVO: EPS 40 anos na Cáritas Brasileira

Nesta quarta, dia 15/10/2020, às 19h (Horário de Brasília), daremos início ao Tríduo Celebrativo dos 40 anos de Economia Solidária na Cáritas Brasileira. Sua participação é muito importante para a nossa unidade.

Se possível prepare seu ambiente, com velas, flores, bíblia, imagem de Nossa Senhora Aparecida. Mala, mochila ou sacola, que simbolizam a saída, também ajudam na ambientação para esse momento. Desde já agradecemos a colaboração.

A força da solidariedade

Num momento tão difícil como o atual, diante de toda tragédia trazida pela pandemia, muitos insistem no egoísmo e em práticas que os afastam do bem. Isso apenas reforça a importância daqueles que, movidos pela compaixão, jamais abandonam a prática do amor ao próximo.

É em meio às dificuldades que algumas pessoas se iluminam e assumem a difícil missão de socorrer os mais necessitados. Felizmente, esses que despertam não são poucos. Ao contrário, formam um pequeno exército capaz de fazer diferença na vida de muita gente. Pesquisa recente encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), sobre a Ação Social da Igreja no Brasil, colheu números impressionantes. “Somando-se as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias”, informa o site da CNBB.
O ponto de partida desse processo de construção de vínculos a projetos de vida é o reconhecimento da maternidade potencial, mas muitas vezes oscilante e desromantizada pela realidade de mulheres que vivem entre o conflito e o desejo da maternidade, sendo mães sem se sentirem mães.

Todos (mães e filhos) são convidados a se colocar frente a frente, para que as mulheres troquem experiências e informações e passem a entender que são iguais em diferentes aspectos. A oficina passa a ser um canal aberto para catalisar sentimentos, atitudes e desenvolver recursos e habilidades latentes.

É preciso considerar as dificuldades na dinâmica do resgate às referências que essas mulheres obtiveram como modelo maternal e até mesmo a ausência dessa personificação. Por meio desse método, a intenção é promover o desejo de reconexão com a criança. O Abrigo se dispõe, então, como um terreno seguro e aberto, que envolve a todos para novas vivências
Tomados pela exaustão que o distanciamento social e projetos interrompidos causaram, conseguimos, mesmo assim, construir dentro desse cenário, uma celebração à vida e ao coletivo que ali resiste.

Dentre as trocas de afetos e olhares que agora sorriem por cima das máscaras, curtimos esse dia com comida boa, conversas, risadas, lembranças, jogos e muita dança.

A decoração contou com a participação da equipe e das moradoras, que puderam compor suas subjetividades no espaço.

Desde o início da construção da festa, pudemos presenciar a ação coletiva em prol de uma ação empática, que viria a acalentar os corações aflitos.

O cotidiano rompido, que manteve o potencial de vida em estado de latência, agora se manifesta por meio da celebração à vida, e à cultura.
Com algumas alterações visando a segurança de todos, acolhidos e funcionários não puderam receber convidados. Foi um encontro festivo apenas para os que já estão em distanciamento social no abrigo, evitando assim a exposição e diminuindo o fluxo de pessoas. Contamos apenas com a presença do violeiro Fábio Vieira, que de forma voluntária e com o coração alegre e solidário, nos brindou com músicas típicas. Todo o encontro se restringiu às áreas externas da casa, um espaço amplo e arejado.

Todos ficaram envolvidos nessa construção coletiva por uma semana, onde o fazer humano se ressignifica na partilha com o outro. Tivemos oficina de bandeirinhas, construção de globos de pipoca, escolha do cardápio, planejamento financeiro etc. Tudo trabalhado de forma coletiva para o bem comum.

Que a Esperança se faça sempre presente no coração de todos e em toda família Cáritas!

Por: Mônica T. Romão.
Coordenadora da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis

Ouça, abaixo, a íntegra do podcast apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli.Durante esse período, serão realizados eventos online de celebração, conscientização e homenagem a todos(as) os voluntários(as).

Confira os próximos eventos desta semana:A dinâmica de cada encontro, com participação de quase 40 pessoas, envolve a partilha de informações e experiências no trabalho com as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, em Campinas.

Nova coordenação na Cáritas Campinas

Roberto Naiber Willis Torrico, mais conhecido pelo segundo nome, Naiber, assumiu dia primeiro de julho/2020 a coordenação da Cáritas Campinas.

Psicólogo formado pela Universidad Mayor de San Simón, em Cochabamba, trabalhou por 5 anos na Cáritas da Bolívia. Nesse tempo, coordenou a Comunidade Terapêutica EMAUS e o projeto HIV/Aids da Cáritas Arquidiocesana de Cochabamba-Bolivia, que atende e acolhe homens e mulheres adultos que vivem com o vírus de HIV/Aids.

Há sete anos na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, coordenou por um ano a Casa de Apoio Santa Clara e, por seis anos, o Abrigo Feminino Sta. Clara, da Associação Casa de Apoio Sta. Clara/Cáritas, em ações voltadas para mulheres com ou sem filhos, em situação de rua ou vulnerabilidade social, com foco na emancipação e reinserção social.

Facilitador de grupos e divulgador do movimento de Ouvidores de Vozes, também atua como facilitador de Círculos Restaurativos e de Paz. Em seu lugar, na coordenação do Abrigo Feminino, assume Angélica Sartori.

Naiber também assume a função exercida com dedicação e muito amor, durante 23 anos, pela nossa querida Zezé (Maria José Borelli Mamprin). A ela a gratidão e o reconhecimento da Cáritas e a ele um caminho longo, cheio de oportunidades de crescimento e bons frutos para todos que trabalham e são atendidos pela Cáritas Arquidiocesana de Campinas.
É em meio às dificuldades que algumas pessoas se iluminam e assumem a difícil missão de socorrer os mais necessitados. Felizmente, esses que despertam não são poucos. Ao contrário, formam um pequeno exército capaz de fazer diferença na vida de muita gente. Pesquisa recente encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), sobre a Ação Social da Igreja no Brasil, colheu números impressionantes. “Somando-se as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias”, informa o site da CNBB.
O ponto de partida desse processo de construção de vínculos a projetos de vida é o reconhecimento da maternidade potencial, mas muitas vezes oscilante e desromantizada pela realidade de mulheres que vivem entre o conflito e o desejo da maternidade, sendo mães sem se sentirem mães.

Todos (mães e filhos) são convidados a se colocar frente a frente, para que as mulheres troquem experiências e informações e passem a entender que são iguais em diferentes aspectos. A oficina passa a ser um canal aberto para catalisar sentimentos, atitudes e desenvolver recursos e habilidades latentes.

É preciso considerar as dificuldades na dinâmica do resgate às referências que essas mulheres obtiveram como modelo maternal e até mesmo a ausência dessa personificação. Por meio desse método, a intenção é promover o desejo de reconexão com a criança. O Abrigo se dispõe, então, como um terreno seguro e aberto, que envolve a todos para novas vivências
Tomados pela exaustão que o distanciamento social e projetos interrompidos causaram, conseguimos, mesmo assim, construir dentro desse cenário, uma celebração à vida e ao coletivo que ali resiste.

Dentre as trocas de afetos e olhares que agora sorriem por cima das máscaras, curtimos esse dia com comida boa, conversas, risadas, lembranças, jogos e muita dança.

A decoração contou com a participação da equipe e das moradoras, que puderam compor suas subjetividades no espaço.

Desde o início da construção da festa, pudemos presenciar a ação coletiva em prol de uma ação empática, que viria a acalentar os corações aflitos.

O cotidiano rompido, que manteve o potencial de vida em estado de latência, agora se manifesta por meio da celebração à vida, e à cultura.
Com algumas alterações visando a segurança de todos, acolhidos e funcionários não puderam receber convidados. Foi um encontro festivo apenas para os que já estão em distanciamento social no abrigo, evitando assim a exposição e diminuindo o fluxo de pessoas. Contamos apenas com a presença do violeiro Fábio Vieira, que de forma voluntária e com o coração alegre e solidário, nos brindou com músicas típicas. Todo o encontro se restringiu às áreas externas da casa, um espaço amplo e arejado.

Todos ficaram envolvidos nessa construção coletiva por uma semana, onde o fazer humano se ressignifica na partilha com o outro. Tivemos oficina de bandeirinhas, construção de globos de pipoca, escolha do cardápio, planejamento financeiro etc. Tudo trabalhado de forma coletiva para o bem comum.

Que a Esperança se faça sempre presente no coração de todos e em toda família Cáritas!

Por: Mônica T. Romão.
Coordenadora da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis

Ouça, abaixo, a íntegra do podcast apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli.Durante esse período, serão realizados eventos online de celebração, conscientização e homenagem a todos(as) os voluntários(as).

Confira os próximos eventos desta semana:A dinâmica de cada encontro, com participação de quase 40 pessoas, envolve a partilha de informações e experiências no trabalho com as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, em Campinas.

Contribua com doações para a Casa Santa Dulce dos Pobres​

O abrigo emergencial da Cáritas “CASA SANTA DULCE DOS POBRES”, que acolhe até 40 pessoas em situação de rua está recebendo doações para melhor atendimento e segurança dos usuários e funcionários.

No momento são necessários:
Psicólogo formado pela Universidad Mayor de San Simón, em Cochabamba, trabalhou por 5 anos na Cáritas da Bolívia. Nesse tempo, coordenou a Comunidade Terapêutica EMAUS e o projeto HIV/Aids da Cáritas Arquidiocesana de Cochabamba-Bolivia, que atende e acolhe homens e mulheres adultos que vivem com o vírus de HIV/Aids.

Há sete anos na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, coordenou por um ano a Casa de Apoio Santa Clara e, por seis anos, o Abrigo Feminino Sta. Clara, da Associação Casa de Apoio Sta. Clara/Cáritas, em ações voltadas para mulheres com ou sem filhos, em situação de rua ou vulnerabilidade social, com foco na emancipação e reinserção social.

Facilitador de grupos e divulgador do movimento de Ouvidores de Vozes, também atua como facilitador de Círculos Restaurativos e de Paz. Em seu lugar, na coordenação do Abrigo Feminino, assume Angélica Sartori.

Naiber também assume a função exercida com dedicação e muito amor, durante 23 anos, pela nossa querida Zezé (Maria José Borelli Mamprin). A ela a gratidão e o reconhecimento da Cáritas e a ele um caminho longo, cheio de oportunidades de crescimento e bons frutos para todos que trabalham e são atendidos pela Cáritas Arquidiocesana de Campinas.
É em meio às dificuldades que algumas pessoas se iluminam e assumem a difícil missão de socorrer os mais necessitados. Felizmente, esses que despertam não são poucos. Ao contrário, formam um pequeno exército capaz de fazer diferença na vida de muita gente. Pesquisa recente encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), sobre a Ação Social da Igreja no Brasil, colheu números impressionantes. “Somando-se as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias”, informa o site da CNBB.
O ponto de partida desse processo de construção de vínculos a projetos de vida é o reconhecimento da maternidade potencial, mas muitas vezes oscilante e desromantizada pela realidade de mulheres que vivem entre o conflito e o desejo da maternidade, sendo mães sem se sentirem mães.

Todos (mães e filhos) são convidados a se colocar frente a frente, para que as mulheres troquem experiências e informações e passem a entender que são iguais em diferentes aspectos. A oficina passa a ser um canal aberto para catalisar sentimentos, atitudes e desenvolver recursos e habilidades latentes.

É preciso considerar as dificuldades na dinâmica do resgate às referências que essas mulheres obtiveram como modelo maternal e até mesmo a ausência dessa personificação. Por meio desse método, a intenção é promover o desejo de reconexão com a criança. O Abrigo se dispõe, então, como um terreno seguro e aberto, que envolve a todos para novas vivências
Tomados pela exaustão que o distanciamento social e projetos interrompidos causaram, conseguimos, mesmo assim, construir dentro desse cenário, uma celebração à vida e ao coletivo que ali resiste.

Dentre as trocas de afetos e olhares que agora sorriem por cima das máscaras, curtimos esse dia com comida boa, conversas, risadas, lembranças, jogos e muita dança.

A decoração contou com a participação da equipe e das moradoras, que puderam compor suas subjetividades no espaço.

Desde o início da construção da festa, pudemos presenciar a ação coletiva em prol de uma ação empática, que viria a acalentar os corações aflitos.

O cotidiano rompido, que manteve o potencial de vida em estado de latência, agora se manifesta por meio da celebração à vida, e à cultura.
Com algumas alterações visando a segurança de todos, acolhidos e funcionários não puderam receber convidados. Foi um encontro festivo apenas para os que já estão em distanciamento social no abrigo, evitando assim a exposição e diminuindo o fluxo de pessoas. Contamos apenas com a presença do violeiro Fábio Vieira, que de forma voluntária e com o coração alegre e solidário, nos brindou com músicas típicas. Todo o encontro se restringiu às áreas externas da casa, um espaço amplo e arejado.

Todos ficaram envolvidos nessa construção coletiva por uma semana, onde o fazer humano se ressignifica na partilha com o outro. Tivemos oficina de bandeirinhas, construção de globos de pipoca, escolha do cardápio, planejamento financeiro etc. Tudo trabalhado de forma coletiva para o bem comum.

Que a Esperança se faça sempre presente no coração de todos e em toda família Cáritas!

Por: Mônica T. Romão.
Coordenadora da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis

Ouça, abaixo, a íntegra do podcast apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli.Durante esse período, serão realizados eventos online de celebração, conscientização e homenagem a todos(as) os voluntários(as).

Confira os próximos eventos desta semana:A dinâmica de cada encontro, com participação de quase 40 pessoas, envolve a partilha de informações e experiências no trabalho com as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, em Campinas.

Em parceria com a prefeitura, Cáritas Campinas inaugura abrigo emergencial​

A Cáritas Arquidiocesana de Campinas em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, assumiu desde 15/06/2020 a administração do “Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública trazida pela Pandemia de Coronavírus – COVID-19”.

No momento são necessários:
Psicólogo formado pela Universidad Mayor de San Simón, em Cochabamba, trabalhou por 5 anos na Cáritas da Bolívia. Nesse tempo, coordenou a Comunidade Terapêutica EMAUS e o projeto HIV/Aids da Cáritas Arquidiocesana de Cochabamba-Bolivia, que atende e acolhe homens e mulheres adultos que vivem com o vírus de HIV/Aids.

Há sete anos na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, coordenou por um ano a Casa de Apoio Santa Clara e, por seis anos, o Abrigo Feminino Sta. Clara, da Associação Casa de Apoio Sta. Clara/Cáritas, em ações voltadas para mulheres com ou sem filhos, em situação de rua ou vulnerabilidade social, com foco na emancipação e reinserção social.

Facilitador de grupos e divulgador do movimento de Ouvidores de Vozes, também atua como facilitador de Círculos Restaurativos e de Paz. Em seu lugar, na coordenação do Abrigo Feminino, assume Angélica Sartori.

Naiber também assume a função exercida com dedicação e muito amor, durante 23 anos, pela nossa querida Zezé (Maria José Borelli Mamprin). A ela a gratidão e o reconhecimento da Cáritas e a ele um caminho longo, cheio de oportunidades de crescimento e bons frutos para todos que trabalham e são atendidos pela Cáritas Arquidiocesana de Campinas.
É em meio às dificuldades que algumas pessoas se iluminam e assumem a difícil missão de socorrer os mais necessitados. Felizmente, esses que despertam não são poucos. Ao contrário, formam um pequeno exército capaz de fazer diferença na vida de muita gente. Pesquisa recente encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), sobre a Ação Social da Igreja no Brasil, colheu números impressionantes. “Somando-se as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias”, informa o site da CNBB.
O ponto de partida desse processo de construção de vínculos a projetos de vida é o reconhecimento da maternidade potencial, mas muitas vezes oscilante e desromantizada pela realidade de mulheres que vivem entre o conflito e o desejo da maternidade, sendo mães sem se sentirem mães.

Todos (mães e filhos) são convidados a se colocar frente a frente, para que as mulheres troquem experiências e informações e passem a entender que são iguais em diferentes aspectos. A oficina passa a ser um canal aberto para catalisar sentimentos, atitudes e desenvolver recursos e habilidades latentes.

É preciso considerar as dificuldades na dinâmica do resgate às referências que essas mulheres obtiveram como modelo maternal e até mesmo a ausência dessa personificação. Por meio desse método, a intenção é promover o desejo de reconexão com a criança. O Abrigo se dispõe, então, como um terreno seguro e aberto, que envolve a todos para novas vivências
Tomados pela exaustão que o distanciamento social e projetos interrompidos causaram, conseguimos, mesmo assim, construir dentro desse cenário, uma celebração à vida e ao coletivo que ali resiste.

Dentre as trocas de afetos e olhares que agora sorriem por cima das máscaras, curtimos esse dia com comida boa, conversas, risadas, lembranças, jogos e muita dança.

A decoração contou com a participação da equipe e das moradoras, que puderam compor suas subjetividades no espaço.

Desde o início da construção da festa, pudemos presenciar a ação coletiva em prol de uma ação empática, que viria a acalentar os corações aflitos.

O cotidiano rompido, que manteve o potencial de vida em estado de latência, agora se manifesta por meio da celebração à vida, e à cultura.
Com algumas alterações visando a segurança de todos, acolhidos e funcionários não puderam receber convidados. Foi um encontro festivo apenas para os que já estão em distanciamento social no abrigo, evitando assim a exposição e diminuindo o fluxo de pessoas. Contamos apenas com a presença do violeiro Fábio Vieira, que de forma voluntária e com o coração alegre e solidário, nos brindou com músicas típicas. Todo o encontro se restringiu às áreas externas da casa, um espaço amplo e arejado.

Todos ficaram envolvidos nessa construção coletiva por uma semana, onde o fazer humano se ressignifica na partilha com o outro. Tivemos oficina de bandeirinhas, construção de globos de pipoca, escolha do cardápio, planejamento financeiro etc. Tudo trabalhado de forma coletiva para o bem comum.

Que a Esperança se faça sempre presente no coração de todos e em toda família Cáritas!

Por: Mônica T. Romão.
Coordenadora da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis

Ouça, abaixo, a íntegra do podcast apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli.Durante esse período, serão realizados eventos online de celebração, conscientização e homenagem a todos(as) os voluntários(as).

Confira os próximos eventos desta semana:A dinâmica de cada encontro, com participação de quase 40 pessoas, envolve a partilha de informações e experiências no trabalho com as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, em Campinas.