A Cáritas Arquidiocesana de Campinas em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, assumiu desde 15/06/2020 a administração do “Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública trazida pela Pandemia de Coronavírus – COVID-19”.
No momento são necessários:
Psicólogo formado pela Universidad Mayor de San Simón, em Cochabamba, trabalhou por 5 anos na Cáritas da Bolívia. Nesse tempo, coordenou a Comunidade Terapêutica EMAUS e o projeto HIV/Aids da Cáritas Arquidiocesana de Cochabamba-Bolivia, que atende e acolhe homens e mulheres adultos que vivem com o vírus de HIV/Aids.
Há sete anos na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, coordenou por um ano a Casa de Apoio Santa Clara e, por seis anos, o Abrigo Feminino Sta. Clara, da Associação Casa de Apoio Sta. Clara/Cáritas, em ações voltadas para mulheres com ou sem filhos, em situação de rua ou vulnerabilidade social, com foco na emancipação e reinserção social.
Facilitador de grupos e divulgador do movimento de Ouvidores de Vozes, também atua como facilitador de Círculos Restaurativos e de Paz. Em seu lugar, na coordenação do Abrigo Feminino, assume Angélica Sartori.
Naiber também assume a função exercida com dedicação e muito amor, durante 23 anos, pela nossa querida Zezé (Maria José Borelli Mamprin). A ela a gratidão e o reconhecimento da Cáritas e a ele um caminho longo, cheio de oportunidades de crescimento e bons frutos para todos que trabalham e são atendidos pela Cáritas Arquidiocesana de Campinas.
É em meio às dificuldades que algumas pessoas se iluminam e assumem a difícil missão de socorrer os mais necessitados. Felizmente, esses que despertam não são poucos. Ao contrário, formam um pequeno exército capaz de fazer diferença na vida de muita gente. Pesquisa recente encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), sobre a Ação Social da Igreja no Brasil, colheu números impressionantes. “Somando-se as 21 Pastorais Sociais estruturadas nacionalmente, as Obras Sociais da Igreja chegam à somatória de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas e aproximadamente 11,8 milhões de famílias”, informa o site da CNBB.
O ponto de partida desse processo de construção de vínculos a projetos de vida é o reconhecimento da maternidade potencial, mas muitas vezes oscilante e desromantizada pela realidade de mulheres que vivem entre o conflito e o desejo da maternidade, sendo mães sem se sentirem mães.
Todos (mães e filhos) são convidados a se colocar frente a frente, para que as mulheres troquem experiências e informações e passem a entender que são iguais em diferentes aspectos. A oficina passa a ser um canal aberto para catalisar sentimentos, atitudes e desenvolver recursos e habilidades latentes.
É preciso considerar as dificuldades na dinâmica do resgate às referências que essas mulheres obtiveram como modelo maternal e até mesmo a ausência dessa personificação. Por meio desse método, a intenção é promover o desejo de reconexão com a criança. O Abrigo se dispõe, então, como um terreno seguro e aberto, que envolve a todos para novas vivências
Tomados pela exaustão que o distanciamento social e projetos interrompidos causaram, conseguimos, mesmo assim, construir dentro desse cenário, uma celebração à vida e ao coletivo que ali resiste.
Dentre as trocas de afetos e olhares que agora sorriem por cima das máscaras, curtimos esse dia com comida boa, conversas, risadas, lembranças, jogos e muita dança.
A decoração contou com a participação da equipe e das moradoras, que puderam compor suas subjetividades no espaço.
Desde o início da construção da festa, pudemos presenciar a ação coletiva em prol de uma ação empática, que viria a acalentar os corações aflitos.
O cotidiano rompido, que manteve o potencial de vida em estado de latência, agora se manifesta por meio da celebração à vida, e à cultura.
Com algumas alterações visando a segurança de todos, acolhidos e funcionários não puderam receber convidados. Foi um encontro festivo apenas para os que já estão em distanciamento social no abrigo, evitando assim a exposição e diminuindo o fluxo de pessoas. Contamos apenas com a presença do violeiro Fábio Vieira, que de forma voluntária e com o coração alegre e solidário, nos brindou com músicas típicas. Todo o encontro se restringiu às áreas externas da casa, um espaço amplo e arejado.
Todos ficaram envolvidos nessa construção coletiva por uma semana, onde o fazer humano se ressignifica na partilha com o outro. Tivemos oficina de bandeirinhas, construção de globos de pipoca, escolha do cardápio, planejamento financeiro etc. Tudo trabalhado de forma coletiva para o bem comum.
Que a Esperança se faça sempre presente no coração de todos e em toda família Cáritas!
Por: Mônica T. Romão.
Coordenadora da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis
Ouça, abaixo, a íntegra do podcast apresentado por Natália Suzuki e Thiago Casteli.Durante esse período, serão realizados eventos online de celebração, conscientização e homenagem a todos(as) os voluntários(as).
Confira os próximos eventos desta semana:A dinâmica de cada encontro, com participação de quase 40 pessoas, envolve a partilha de informações e experiências no trabalho com as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social, em Campinas.